quinta-feira, 25 de março de 2010

A Profissão e sua Especialização



O Jornalismo Especializado, não abrange simplesmente um público específico, mas propõe ao leitor enquanto cidadão uma relação de serviços, muitas vezes até fomentando o consumo.

Entrevistamos a jornalista e bailarina Marcela Benvegnu, 29 anos, onde explicou um pouco mais de sua especialização.

Qual sua formação acadêmica?


Jornalista pela Universidade Metodista de Piracicaba, pós graduada em Estudos Contemporâneos em Dança, pela Universidade Federal da Bahia, e mestre em Comunicação em Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.


O que é cultura pra você?


Cabe aqui uma reflexão sobre o assunto porque essa pergunta nos permite milhares de interpretações. A lição etimológica assinala que o termo “cultura” tem base agrícola, a palavra recobre, originalmente, o cultivo da terra, o trabalho da lavoura. Neste sentido, cultivar não significa apenas o crescimento, mas também o cuidar deliberado. Vendo as coisas do ângulo da etnologia, Edward Burnett Tylor nos traz outros elementos para uma definição. Nessa ótica, a cultura seria: O complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Portanto correspondem, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. (TYLOR, 1982, p.5) No meu ponto de vista cultura é toda e qualquer situação em que o corpo se expõe, ou seja, é todo o ambiente, todas as situações, como ditas anteriormente.

Por que você se especializou em cultura?


Desde pequena tive contato com diversas manifestações de arte. Fazia aula de dança, de música, ia ao teatro, concertos, balés. Estudei em uma escola que também privilegiava essas formas de arte em Ribeirão Preto. Como bailarina e estudante de jornalismo comecei a resenhar espetáculos, escrever sobre livros específicos. Isso ainda na faculdade. Escrevia para um site de cultura contemporâneo chamado Barão em Revista, da jornalista Marta Maia, de Campinas. Eu era responsável pela editoria de dança e ela era minha professora na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Foi por conta do site que descobri que queria me especializar em cultura, que era realmente aquilo que eu gostava. Fui incentivada por ela. Depois de formada, em 2004, fui para Bahia, fazer pós-graduação em Estudos Contemporâneos em Dança. Meu primeiro emprego foi como repórter de CULTURA do Jornal de Piracicaba (Piracicaba, SP), no mesmo ano. O editor chefe da época (Marco Benatti) leu um texto meu na internet sobre uma apresentação de dança na cidade. Mandou-me um e-mail pedindo meu telefone, me ligou perguntando se poderia publicar o texto, e depois me convidou para um teste. Parece até brincadeira a forma como entrei no jornal. Do teste acabei ficando cinco anos, e sempre na mesma editoria. De repórter de cinco horas, passei a repórter de sete horas, e sai de lá como sub-editora. Ainda no jornal fiz mestrado em Comunicação e Semiótica, no qual estudei a relação da crítica de dança com os jornais paulistanos. Sem dúvida é importante dizer o apoio que recebi. Nunca troquei de editoria, enquanto a maioria dos jornalistas revezavam. E a minha editora (Eleni Destro) acreditou "na dança". Foi graças à ela que pude assinar por três anos e meio a coluna Tudo É Dança, que saia todas as sextas-feiras no caderno Fim de Semana. Claro que com a permissão do Marcelo Batuíra, diretor do jornal. Foi a única coluna de dança fixa em jornal de todo o Brasil. Um grande espaço para dança. Nos cinco anos em que fiquei no jornal sai muitas vezes para ministrar palestras, viajar, participar como convidada e crítica de festivais de dança. Eles sempre me disseram sim, quando a jornalista de cultura (eu escrevia sobre cinema, artes plásticas, literatura, música...) precisa se dedicar somente a dança. Sai do jornal em setembro de 2009 para integrar a equipe de Comunicação da São Paulo Companhia de Dança, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em São Paulo. A SPCD é uma companhia de repertório, que dança montagens do século 19 até os dias atuais. Simplesmente fascinante. Hoje sou coordenadora de Comunicação e Marketing da SPCD. Resumindo foi a dança que traçou o meu caminho.


Conte-nos um pouco da sua rotina.


Sem rotina. Essa é a verdade. Mesmo quando trabalhava na redação, não existia rotina. Você pode ter uma pauta pré-estabelecida, porém, tudo pode acontecer, e a capa do caderno mudar a qualquer momento. Essa é a graça. Essa imprevisibilidade te faz "sentir" jornalista. Aprender a lidar com o acaso, com a surpresa. Isso faz de nós melhores profissionais. Não ter feriado, não ter Natal. Estar na redação. Vale a pena. E valeu cada minuto que vivi no JP. Lá aprendi a ser jornalista, a ser profissional. Acreditam em mim sem ter experiência. Eu adorava os imprevistos, as pautas de última hora. Eram os melhores textos. Minha editora realmente me ensinava. Rotina é algo que o jornalista não sabe o que é. Na São Paulo Companhia de Dança isso se mantém. Não existe uma rotina específica. Ao mesmo tempo em que escrevo um texto para ser enviado para a nossa assessoria de imprensa soltar, assisto à um ensaio, converso com o figurista, contrato um fotógrafo e escrevo um texto mais reflexivo para um material específico. É preciso dizer quanto um novo emprego nos trás desafios. Trabalhar lá é um privilégio, são os melhores profissionais da área. É a união da dança e do jornalismo. Na Companhia tudo é movimento. Quando menos se espera se dança com palavras, se dança com olhares. E se temos que falar em rotina, a rotina de um jornalista de cultura se dá fora do trabalho: é preciso ler muito, transitar pelas mais diferentes áreas, estar-nos mais diferentes lugares e no meu caso, ver muitos espetáculos.


Qual é a dica para pessoa que não tem poder aquisitivo para usufruir da cultura oferecida, como teatro, cinema e bons livros?


A cultura está em qualquer canto. A maioria dos teatros no país hoje tem temporadas a preços populares. O Sesc oferece no Brasil todo espetáculos que privilegiam todas as áreas da cultura, como música, dança literatura, artes plásticas, a preços excelentes. Sem contar nas centenas de espetáculos gratuitos que temos. São centenas. Acredito que é preciso boa vontade para procurar, para estar. Poder aquisitivo é apenas um detalhe quando a cultura é uma opção.


Liliene Santana,

Lilian Freitas

Nota- Crédito Mateus Medeiros


segunda-feira, 22 de março de 2010

Economia Universitária, isso existe?



Para os estudantes da atualidade e mesmo os “velhos de guerra”, a palavra economia é extinta no dicionário dos universitários.

Por ser uma vida bastante cara, com moradia, alimentação, mensalidade da Universidade, xérox, livros, projetos, festas e infinitos imprevistos que acontecem, só mesmo um especialista no assunto para iniciarmos uma vida "Universitária Econômica".

O Economista Tiago Oliveira, 25 anos formado pela PUCC (Pontifica Universidade Católica de Campinas) "não existe uma mágica em economia, mas formas que seguem para administrar o dinheiro" , com isso ele ensina como proceder o início de uma economia próspera.

Pegando o seu salário subtraindo (-) com todas as suas contas, e poupando uma parte do seu salário (traçando como meta ou como uma conta fixa mensal), planilhe seus gastos em custos fixos (gastos que se repetem todos os meses) e gastos flexíveis (que mudam de mês a mês como baladas, viagens e parcelas), assim você estará economizando, diz

Para se ter uma vida financeira saudável, devemos poupar 25% dos nossos rendimentos, mas sabendo das dificuldades que um estudante atravessa nessa fase, o aconselhado é que seja poupado 15% ao menos.

No período universitário vem sempre aqueles grandes sonhos e um dos objetivos que vem crescendo para conseguir seu espaço no mercado de trabalho é o intercâmbio, como uma boa oportunidade para que as "portas profissionais" se abram aos novos formandos, é possível fazer intercâmbio sem empréstimos, mas é preciso ter muita disciplina e organização, a primeira postura é poupar e planejar custos para a viagem, sugere o economista Tiago Oliveira.


Liliene Santana

terça-feira, 9 de março de 2010

Às vezes é preciso ARRISCAR!

Pessoas costumam ter medo de arriscar tudo para realizar seus sonhos.
Não é o caso do publicitário Felipe Fernandes, 24 anos que agora é estudante do curso de Especialidade Gastronômica e Alta Cozinha na escola IGA de Campinas.
Seguindo sua paixão ele largou tudo para realizar o sonho de abrir um restaurante, que será especializado em gastronomia alemã. Com uma visão estratégica ele será pioneiro no ramo na cidade de Limeira.


Você trabalhou com vendas e marketing, então porque a mudança radical de área?

Logo na faculdade já percebi que não gostava da área de criação, com isso fui me especializando na área de marketing.

No ultimo ano da faculdade comecei a trabalhar em vendas para uma empresa de São Paulo, especializada em máquinas industriais. Porém sempre quis fazer gastronomia.

Comecei a cozinhar com nove anos de idade, olhando para a geladeira e inventando coisas para comer. Resolvi largar tudo e entrar de cabeça nesse ramo.

Como você ingressou no mercado de trabalho?

Logo no primeiro ano de curso, fui buscar meu primeiro estágio na área e para a minha surpresa não foi tão difícil como imaginei, pois este é um ramo que cresce a cada dia no país e no mundo.

Meu primeiro estágio foi no restaurante Strog&noff no Cambuí em Campinas. No começo foi dureza, descascando batata, cebola, lavando prato, entrando às 16 horas e saindo mais de 3h da manhã!

Mas, acabei sendo contratado como auxiliar de cozinha, em alguns meses tornei-me segundo cozinheiro e em 4 meses me tornei cheff do restaurante.

Depois de algum tempo, resolvi sair do restaurante para buscar novas experiências e fui contratado para comandar a cozinha do restaurante Tio Jack em Sousas, especialista em frutos do mar e carnes nobres.

Com isso, fui aprendendo bastante com as pessoas que trabalhavam comigo, com a rotina diária dos restaurantes e resolvi que iria abrir meu próprio Bar/Restaurante.

Observei que muitos clientes dos restaurantes de Campinas são do interior e acabam indo para lá por falta de opção na cidade.

Resolvi voltar para Limeira, montar um plano de negócios e começar!

Enquanto não abro o restaurante, resolvi trabalhar com o Serviço de delivery e realizações de festas e confraternizações, para que com isso me torne conhecido no ramo.

Quais os conhecimentos você tem sobre a gastronomia alemã?

Um pouco do conhecimento da gastronomia alemã começou nas minhas aulas de Alemão, onde aprendi bastante sobre a cultura alemã!

Depois fui aprendendo bastante freqüentando diferentes restaurantes, e lógico, com o estudo no meu curso de gastronomia.

A gastronomia alemã começou no Brasil com a vinda dos mesmos para o país, limitando-se ao Sul e Sudeste do país, reforçando muitos ingredientes e gêneros utilizados pelos portugueses, tais como, a cerveja, a carne salgada, carne suína e as batatas.

Qual foi o motivo que levou você a interessa-se por gastronomia alemã?

Bem, algum tempo atrás conheci uma pessoa a qual passou um tempo na Alemanha e muito me ensinou sobre a cultura!

Decidi então começar a estudar alemão!

Consequentemente, um apaixonado por cerveja, fui conhecendo diferentes marcas e técnicas de produção das mesmas!

Com isso comecei a freqüentar alguns restaurantes alemães e fazer algumas comidas em casa e para amigos.


Você já esta trabalhando com o Sistema de Delivery de Comida Alemã e Ribs Barbecue e os pratos estão sendo preparados por você, quando o restaurante abrir serão os mesmos utilizados?

Sim, eu que preparo todos os pratos, os quais estarão no cardápio do restaurante quando for inaugurado.

Porém, com a inauguração a carta será bem mais variada e com alguns itens complementares, como bebidas típicas, por exemplo.

A forma de trabalhar com delivery enquanto não é lançado o restaurante é uma forma de marketing?

Com certeza, pois, quando você trabalha com Delivery você tem muito mais esforços para agradar seu cliente e também para atingi-lo, pois você não possui uma porta aberta para ele entrar a hora que quiser!

Esse desafio de atingir e convencê-lo a experimentar seu produto e levar até ele não apenas o que ele achava que iria receber, mas, surpreende-lo, isso nos torna muito mais forte e conhecido no Mercado!

O nome do restaurante é Bremen Haus por que?

O restaurante possui esse nome, pois, Bremen é uma região muito tradicional na Alemanha, que conserva toda a parte rústica da cultura e Haus quer dizer casa em Alemão. Este ambiente que eu quero trazer para meu restaurante, um lugar rústico, onde as pessoas poderão se sentir em um ambiente agradável e podendo degustar vários pratos e bebidas tradicionais da Alemanha.



A alimentação em diversos países inclusive no Brasil, dependendo da localidade são especialidades exóticas, de acordo com a Cultura Alemã o porco era criado como cachorro, solto nas pastagens e grande companheiro dos alemães, e no século XIX a banha do porco passou a ser muito procurada e com isso o animal era engordado.
E após a segunda guerra mundial o bichinho de "estimação" para responder a novos habitos alimentares, os porcos começaram a ser criados com uma alimetação balanceada para ficarem magros em compensação possuíam mais carne e dezesseis em vez de doze costelas.

Ao pensar nos alimentos como chucrute, uma conserva de repolho fermentado, e joelho de porco muitas pessoas não consomem por não conhecer, ou pelo cheiro. Fora que ao imaginar o prato totalmente enfeitado imaginamos o valor dessas delícias.

Você poderia passar uma receita "simples" para nós?

Todo mundo acha que para fazer uma Receita Bacana seja necessário muitos ingredientes e muitas vezes caro e isso não é verdade.

Vou dar uma Dica de um Frango que eu fazia em um restaurante e ninguém conseguia descobrir como que ele ficava crocante por fora e molhado por dentro!

Frango Crocante:

- 500 g de filés de Frango;
- Suco de 1 Limão;
- Sal a Gosto.

Para Empanar:

-1/2 Xícara de Chá de Maionese;
- 2 colheres de Sopa de Extrato de Tomate;
- 1 e ½ Xícara de Chá de batata Chips Triturada.

Modo de Preparo:

Tempere dos Filés de Frango com o Sal e Limão;
Em uma Tigela, misture a Maionese, o Extrato de Tomate (Dica: Coloque 1 Colher de Sopa de Páprica Picante, para dar um Ardidinho).
Passe os Filés nesta mistura, deixe ficar creme sobre os filés e empane-os na batata Triturada.

Leve a uma assadeira untada e deixe no forno por 30 Minutos ou até ficar dourado por fora!


OBS: Não deixe o forno muito alto, senão queima as batatas por fora e não assa o Frango.

Os alemães não consomem apenas cervejas e "comidas exóticas" e sim delicosas sobremesas assim como a ApfelStrudel, de qual cidade ela vem?

A Receita desta sobremesa é de Bremen Haus (risos).
Nós temos O ApfelStrudel e o Strudel de Amora!


ApfelStrudel, está é uma sobremesa Clássica Alemã, que quer dizer Rocambole de Maçã!


Podem Pedir que não irão se Arrepender (19) 9675-8780.





Lilian Feitas, Liliene Santana.