quinta-feira, 13 de maio de 2010

A grande promessa do Hipismo Brasileiro


Era para ser mais um dia como outro qualquer, ninguém podia imaginar que no dia 15 de dezembro de 1995 estaria nascendo a grande promessa do hipismo brasileiro.
Com o passar do tempo a criança foi crescendo e seu pai Alexandre observou a personalidade daquela pequenina garota hiperativa. Buscando encontrar uma forma a qual a pequenina pudesse gastar toda sua energia Alexandre junto com a sua esposa Regina, decidiram colocá-la no hipismo, pois é um esporte onde há disciplina e cuidado com os cavalos.
Desta forma Giovana Moreira Pellicano, aos 6 anos iniciou sua carreira promissora de Amazona, com a convivência diária nos treinos demonstrou ter paixão pelo esporte e habilidade com os cavalos.
Com sua personalidade forte e determinada, quando criança já dizia para sua mãe: "Posso competir nas olimpíadas?".
No fundo para Regina eram apenas as doces palavras da pequenina Giovana.
E assim surgiu a oportunidade da participação de Giovana Pellicano em 2001 no Campeonato de Abertura da Equitação Fundamental no Clube Hípico Santo Amaro. E a cada apresentação nos decorrer dos anos para surpresa de todos Giovana superava seus próprios limites alcançando a 3º colocação no ranking da Federação Paulista de Hipismo.
Conforme seu talento sendo aprimorado em 2005, Giovana M. Pellicano recebeu uma homenagem por ser revelação do Hipismo, premiação oferecida pela EPTV Campinas filiada a Rede Globo.
Em 2007, na Competição Internacional na Colômbia ficou classificada em 7º lugar na categoria individual, sendo que foi a melhor colocação entre os brasileiros.
No Concurso de Salto Nacional em Curitiba-PR em abril de 2010, já aos 14 anos em sua categoria Pré Junior (14 aos 16 anos), Giovana alcançou o 2º lugar em uma seletiva realizada para o Sulamericano da Juventude. Sendo que na categoria geral da série participavam campeões nacionais, na qual estavam 77 conjuntos (cavaleiros ou amazonas e seus cavalos) ela conquistou o 3º lugar na classificação.
Mostrando assim o porque de ser considerada a grande promessa do Hipismo Brasileiro.


Lilian Freitas
Liliene Santana

Foto: Grace Carvalho


terça-feira, 4 de maio de 2010

O Jornalista Generalista

O Jornalista Generalista está capacitado para comunicar eficazmente qualquer âmbito temático através de qualquer meio, para satisfazer as necessidades básicas de informação do público em geral e responder aos básicos, pode obter grande bagagem, mas não precisa ser especialista em nenhum assunto.
Entrevistamos o jornalista e Assessor Ricardo Wollmer, 28 anos onde explicou um pouco mais de sua especialização.

Qual é a sua formação acadêmica?

Sou formado em Jornalismo, no ano de 2004, pelo Isca Faculdades. Tenho alguns cursos extracurriculares, como fotografia e jornalismo online, entre outros da área de Jornalismo.

Quais foram os locais que já trabalhou?

Jornal de Limeira (repórter de Cidades, colunista e editor de Economia), EPTV Campinas (produtor de pautas) e na Assessoria Geral de Comunicações da Prefeitura de Limeira, como diretor de Imprensa, Rádio e TV e assessor direto do prefeito.

Como foi sua rotina de um jornalista generalista?

No Jornal de Limeira, fazíamos reunião de pauta com todos os jornalistas da editoria Cidades. Isso acontecia no início da tarde, antes de todos irem para a rua checar as informações. Discutíamos os assuntos do dia, opinávamos e sugeríamos o que seria interessante para ter no jornal do dia seguinte, baseado naquilo que a população precisa saber (interesse público) e também naquilo que a população pede (interesse do público).
Após o redator-chefe determinar as pautas, íamos para a rua com o fotógrafo e também ligávamos da redação do jornal para as fontes. Isso acontecia durante a tarde. Depois voltávamos para a redação e, com as informações reunidas, redigíamos as matérias (com texto, linha fina, título e legenda das fotos), entregando ao redator-chefe já com uma possível chamada para a capa - caso a matéria tivesse destaque na capa.

Na EPTV era diferente, pois o que o produtor de pautas faz é toda a checagem para que o repórter e o cinegrafista possam fazer a matéria. Então, o que eu fazia era ligar para as fontes e pegar os dados, fazer uma pré-entrevista e deixar tudo escrito para o repórter, inclusive com os endereços dos entrevistados. Era uma apuração muito bem apurada, mas bem apurada mesmo, pois a matéria não podia dar errado, pois estava prevista para o telejornal. Essa produção eu fazia o dia inteiro, das 9h às 18h.

Dentre tantas pautas de interesse público e do público de editorias distintas, há alguma que é priorizada?

Isso depende muito do veículo em que você trabalha. Claro que os veículos em geral tem as suas prioridades, como Imposto de Renda, vacinas etc., esses assuntos que as pessoas querem e precisam saber. Mas cada veículo tem a sua prioridade. No Jornal, por exemplo, há até hoje uma seção em que o leitor pode sugerir matérias, o que incita a participação do leitor.
Qual o critério para decidir qual matéria será desenvolvido?

Isso sempre depende dos chefes de redação: a decisão final sempre é deles. Mas eles sempre ouvem os repórteres e produtores, discutem o que foi sugerido e muitas vezes acatam. São vários os critérios, como a sazonalidade (se está muito frio, tem que fazer matéria de roupas e da venda de leite, por exemplo, que vai subir de preço), o interesse público e até mesmo aquelas matérias que o departamento comercial do veículo determina, mesmo que a pauta não seja tão interessante, entre outros critérios.

Como você sente que os jornalistas de editorias generalistas são vistos pelos de especialistas, e vice versa?

Nos locais em que trabalhei, nunca enfrentei problemas. Acredito que nesse caso não haja muitos problemas, a não ser que ocorra na grande imprensa. Fiz meu TCC na Globo em São Paulo, e também não percebi isso.
Lilian Freitas
Liliene Santana
Foto: Divulgação